Eles são acusados de extorquir dinheiro de MCs, donos de produtoras e empresários do funk em troca de não investigarem atividades ilegais, como a exploração de rifas clandestinas nas redes sociais.

A operação é um desdobramento de uma investigação iniciada pela PF em 2021, que apurava a ligação entre produtores de funk e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta terceira fase da "Operação Latus Actio", também estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Santo André, Mauá e São Paulo.

A primeira fase da operação foi realizada em março do ano passado, quando a PF recolheu celulares dos investigados. Através das mensagens obtidas, ficou comprovado que os policiais exigiam propina para não investigar a exploração ilegal de jogos de azar. Como resultado, em dezembro de 2024, um investigador do 6º DP de Santo André foi preso e outros policiais foram afastados. Entre os alvos também estava um delegado, que responde pelo crime de corrupção passiva.

Ao todo, 16 pessoas foram indiciadas nas fases anteriores da operação por envolvimento em lavagem de dinheiro, organização criminosa, agiotagem, entre outros crimes relacionados à exploração de loterias clandestinas.