O vereador Júnior Rodrigues (PSD) abriu a discussão, relembrando sua participação na elaboração de uma lei que endurece as regras para ferros-velhos, em parceria com o vereador Eduardo Borgo (Novo) e o ex-vereador Coronel Meira (Novo). A legislação obriga que comerciantes do setor de sucata cataloguem toda mercadoria comprada ou vendida, garantindo assim a rastreabilidade dos materiais.

Apesar da lei, a cidade enfrenta uma onda crescente de furtos em unidades escolares. Júnior Rodrigues destacou que encaminhou um ofício ao governo solicitando a contratação da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem), permitindo que policiais atuem na vigilância durante seus dias de folga. O parlamentar ressaltou a urgência da medida, dado que a criação da Guarda Municipal e a licitação de câmeras de videomonitoramento ainda levarão tempo.

O líder do governo na Câmara, vereador Sandro Bussola, assegurou que a administração está empenhada em resolver o problema, embora tenha destacado que a segurança pública é uma responsabilidade do Estado de São Paulo. Bussola também expressou estranhamento pelo fato dos furtos ocorrerem apenas no período letivo, sugerindo a necessidade de uma investigação aprofundada.

O vereador Natalino da Pousada (PDT) questionou a postura da administração diante do problema de segurança patrimonial, indagando: "Qual é a nossa Bauru?". Já Cabo Helinho (PL) apontou causas sociais para o aumento dos furtos, mencionando a "romantização do uso de drogas" e o "excesso de liberdade". Apesar disso, reconheceu a importância de iniciativas como a atividade delegada e o videomonitoramento.

A situação de vulnerabilidade das escolas municipais continua preocupante, enquanto vereadores e governo buscam soluções para garantir a segurança patrimonial e o bem-estar dos alunos e funcionários.